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José Manuel Costa

José Manuel Costa

Bom Natal

22.12.11, José Manuel Costa

Está aí o Natal, um dos mais complicados dos últimos anos para os portugueses, e é tempo de estarmos com a família. E, pelo menos durante uns dias, não pensar em 2012.

 

Gostaria de vos desejar um excelente Natal, junto dos vossos. Que 2012 nos encontre a todos com energia renovada e determinação para o sucesso.

 

Leia também, neste link, os votos de todos os GCIanos. Até 2012.

Mundial 2014: os erros que o Brasil não pode cometer

21.12.11, José Manuel Costa

O ministro brasileiro do Desporto, Aldo Rebelo, concedeu ontem uma entrevista muito interessante ao Menos Um Carro. Uma entrevista que, como se espera de um movimento como o Menos Um Carro, teve como principal tema a mobilidade, agora que estamos a dois anos e meio do início da Mundial 2014, a copa brasileira.

 

Não é um tema fácil e o Governo brasileiro tem encontrado alguns obstáculos para conciliar os interesses do Mundial (leia-se FIFA) – garantir o acesso rápido dos cidadãos aos estádios e melhorar as acessibilidades, a tempo e horas – com os das cidades onde se realizarão os jogos. Tudo isto, claro, com o esperado rigor financeiro – serão investidos 5,5 mil milhões de euros em 49 obras.

 

Aldo Rebelo diz que as obras de mobilidade urbana estarão concluídas antes do prazo previsto e que a grande preocupação dos governantes é assegurar que estas obras fiquem, como legado do evento, para as próximas gerações de brasileiros. O objectivo? Reduzir o número de veículos em circulação e modernizar as redes de transportes públicos. E com uma estratégia de longo prazo e pós-Mundial 2014, acrescento eu.

 

Ao contrário de outras recentes organizações – de campeonatos de futebol ou Jogos Olímpicos – o Governo brasileiro delegou nas cidades e Estados a definição do melhor projecto de mobilidade. Tudo claro, sob o olhar atento do Planalto.

 

Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Cuiabá já iniciaram 21 das 49 obras de mobilidade. As restantes “estão a ser licitadas e começam em breve”. O ministério do Desporto, aliás, esteve envolvido no desenvolvimento dos projectos de mobilidade.

 

“O Mundial 2014 é um dos maiores eventos mundiais. Mobiliza milhões de pessoas. Envolve um número enorme de empresas. Por isso, é uma oportunidade de modernização dos sistemas viários de transportes”, explicou Aldo Rebelo.

 

Há uns tempos escrevi por aqui que os grandes eventos tinham o condão de mudar as cidades, levá-las para o campo da sustentabilidade, impulsionar o desenvolvimento e planeamento urbano ou redesenhar, entre outras, as estratégias de mobilidade sustentável.

 

Neste aspecto, o Mundial 2010, há que admitir, foi uma decepção. O Brasil não pode cometer os mesmos erros. Acredito que não os fará.

É Melhor Saber, o novo movimento da GCI

14.12.11, José Manuel Costa

Para conseguirmos uma verdadeira mudança de mentalidades não basta falar dela constantemente ou anunciá-lo com pompa e circunstância. Há que pensá-la, trabalhá-la no terreno, torná-la uma realidade. E efectivá-la.

 

Quando explico – repetidamente – que um dos objectivos da GCI é lutar por esta mudança de mentalidades, em várias áreas da nossa sociedade, estou a pensar em estratégias efectivas e visíveis para atingir estes objectivos.

 

O caminho para a mudança de mentalidades é longo e pressupõe inovação, curiosidade, criatividade e competência. Características que, como sabem, acho fundamentais para a valorização de uma consultora de comunicação, na forma como esta se integra e relaciona com as outras disciplinas do marketing, por exemplo.

 

E quando digo – repetidamente – que temos de repensar as consultoras de comunicação, na procura do Public Engagement, estou também a falar, na prática, de uma mudança de mentalidades.

 

Um exemplo: a GCI quer mudar a forma como se comunicam as campanhas sobre o VIH/Sida em Portugal, para conseguir alterar comportamentos e motivar as pessoas a fazer o teste.

 

Por isso, vamos lançar amanhã mais um movimento da sociedade civil, o É Melhor Saber, que promove a necessidade de diagnóstico atempado e precoce do VIH/Sida.

 

Por outras palavras, é um movimento que pretende levar as pessoas a fazer o teste do VIH que, ao contrário do que sucedida há uns anos, se for detectado precocemente pode ser controlado de forma preventiva e permitir uma vida com maior qualidade. E, não menos importante, evitar o contágio aos que mais gostamos.

 

Porque razão estamos a lançar este movimento? Portugal tem uma das maiores prevalências de VIH/Sida do continente europeu. E estes tratamentos custam 200 milhões de euros anuais ao Estado.

 

O movimento envolve subscritores e apoiantes da maioria das entidades que actuam na prevenção e tratamento da infecção VIH/Sida: desde as principais organizações da sociedade civil e ONGs que exercem a sua acção no campo de luta contra o vírus, as sociedades médicas e científicas.

 

O projecto conta também com o Alto Patrocínio da Presidência da República, o apoio institucional da Direcção-Geral da Saúde e da RTP, que é o media partner. E envolve todos os cidadãos que reconhecem neste movimento uma causa que diz respeito a todos.

 

Esta será, cada vez mais, a linguagem da GCI. A mudança de mentalidades não se anuncia. Faz-se. 

GPA Brasil, o sonho tornado realidade

08.12.11, José Manuel Costa

Hoje, feriado em Portugal, a GCI e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) apresentam, no Rio de Janeiro, a primeira edição do GPA Brasil.

 

É um dia muito especial para a GCI e para as dezenas de profissionais envolvidos, desde o primeiro dia, no projecto Green Project Awards.

 

Com o slogan Juntos pelo Brasil, o GPA terá algumas diferenças em relação à edição portuguesa, que a seu tempo revelarei.

 

É um movimento que reúne toda a sociedade brasileira rumo ao desenvolvimento sustentável e que pode ser encontrado no Twitter e Facebook.

 

O GPA Brasil vai aproximar – ainda mais – Portugal e Brasil. E permitir partilhar know how e experiências sustentáveis.