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José Manuel Costa

José Manuel Costa

Eu sou melhor que tu? O empreendedor do ano!

25.02.10, José Manuel Costa

Não é fácil ser empreendedor. É preciso fazer um grande investimento pessoal e acreditar, vezes sem conta, no nosso próprio potencial.

 

Mais difícil ainda é ser um empreendedor de sucesso. Para isso é preciso ter criatividade, visão, o mesmo investimento pessoal – e a coragem de continuar a acreditar no projecto nas alturas mais negativas – que certamente virão.

 

Mas empreendedorismo é um conceito mais lato. E mais complexo. É importante conseguir ir buscar todo o capital de conhecimento e experiência necessária para que os projectos funcionem. Nem que para isso tenhamos de ir lá fora – Estados Unidos, Brasil, Índia, Europa de Leste ou Inglaterra… - para descobrir os melhores profissionais – as pessoas certas –  para que possamos desenvolver projectos conjuntos em Portugal. É isso que, no Grupo GCI, temos tentado fazer. Felizmente com mais sucessos que insucessos.
 

É neste complexo e interessante contexto global que se faz o dia-a-dia das empresas de sucesso. E dos empreendedores de sucesso.

 

Escrevo sobre empreendedorismo – e a sua importância numa economia que se quer cada vez mais forte – por causa do Entrepreneur of The Year, histórica iniciativa da Ernst & Young (um cliente do Grupo GCI, importa referir) que chegou há três anos a Portugal. Muito desta segunda parte do meu conceito de empreendedorismo pode ser encaixado nesta iniciativa.

 

E se o empreendedorismo já é, por si só, um valor indispensável para o desenvolvimento da economia, esta relevância e importância duplica neste actual contexto económico.

 

O dia-a-dia empresarial tem-se feito muito do “eu sou melhor que tu”, ou por outras palavras, “a minha empresa é melhor que a tua”. E os blogs e, posteriormente, os social media, apenas vieram acelerar este tu-cá-tu-lá empresarial.

 

O Entrepreneur of the Year responde a tudo isto! Os candidatos deverão ser proprietários da empresa - com uma participação de pelo menos 10% do capital social. A empresa deverá estar estabelecida em Portugal há pelo menos três anos e apresentar um volume de negócios superior a cinco milhões de euros. Ah, e ter capital maioritariamente português, tal como os centros de decisão (por isso existem várias “versões” desta iniciativa).

 

Belmiro de Azevedo e os irmãos Carlos e Jorge Martins foram alguns foram os premiados das duas anteriores edições. O vencedor desta edição, como nas anteriores, vai representar Portugal no Prémio Ernst & Young World Entrepreneur of the Year, em Monte-Carlo, Mónaco. Vai por isso partilhar experiências, conhecer outros casos de sucesso, novas formas de pensar e executar.

 

Querem-se (mais) projectos destes. São sempre bem-vindos.