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José Manuel Costa

José Manuel Costa

As 10 lições de Dan Edelman - e as minhas

15.07.10, José Manuel Costa

Acabo de ler, no blog da GCI, as dez lições que Richard Edelman compilou da aprendizagem de mais de 30 anos a trabalhar lado-a-lado com o seu pai Dan.

É impossível deixar passar os ensinamentos do recém nonagenário – mas que, curiosamente, não perdeu o seu olhar incisivo e pertinente sobre o caminho que a indústria e a própria Edelman estão a seguir.

 

Um visionário.

Recomendo estas lições a todos – moldando-as, sempre que necessário, ao nosso mercado.

 

Esta não é mais uma lista. Para mim esta é "a" lista a seguir.

1. Compitam durante todos os minutos de todos os dias. Chorem as vossas perdas mas aprendam a partir delas. Celebrem as vossas vitórias mas sejam rápidos, para voltarem imediatamente a jogo.


2. Sejam modestos. Nunca se refiram a “eu”, mas sempre a “nós” quando falam da empresa ou da família.


3. Estejam bem informados. Leiam o New York Times todas as manhãs… e o Wall Street Journal, Chicago Tribune, Chicago Sun Times, Financial Times e USA Today. Recortem as boas histórias e enviem-nas para os vossos colaboradores ou para os vossos filhos – eles provavelmente não leram os artigos importantes.


4. Mantenham-se saudáveis – façam exercício pelo menos quatro dias por semana mas sempre num contexto competitivo (porquê andar de bicicleta parado quando podemos jogar ténis?)


5. Procurem a perfeição.


6. Tornem-se cidadãos do Mundo.


7. Retribuam – à família, ao trabalho e à comunidade.


8. Ética – Interiorizem a citação de Mark Twain: “Façam sempre o bem. Isso irá gratificar algumas pessoas e deixar as outras surpreendidas”.


9. Todos somos empreendedores – arrisquem.


10. Estimem os clientes – todos os colaboradores da Edelman são account executives e têm que arregaçar as mangas de fazer o trabalho.

A eficiência energética fará parte da cultura popular

14.07.10, José Manuel Costa

A próxima etapa da revolução verde portuguesa passa por mudar as mentalidades e a consciência dos 10 milhões de portugueses para este tema.

 

A afirmação é de Mark Mulligan, jornalista do Financial Times, que cita Carlos Pimenta, o líder do cluster eólico português, e foi incluída num suplemento que o FT dedica ao nosso País.

 

"É de notar que o municípios [portugueses], que dantes ignoravam os gastos energéticos, estão a aprovar e supervisionar edifícios com emissões zero", continuou Pimenta.

 

Ainda outra frase atribuída a Carlos Pimenta: "A eficiência energética ainda não faz parte da cultura popular, mas uma população mais alargada está a ser liderada pelo exemplo do Governo e da indústria".

 

O artigo é elogioso para a estratégia verde portuguesa. Não directamente, mas fica implícito.

 

Já o resto do suplemento, como bem refere hoje o Negócios, traça um retrato de Portugal entre o sucesso das energias renováveis e do turismo e os problemas resultantes da “pequena escala do tecido empresarial”.

 

Voltando à “revolução verde portuguesa”, as afirmações de Carlos Pimenta demonstram, primeiro, que a estratégia – governamental e municipal – é correcta. Estamos no bom caminho.

 

Porém, há um trabalho muito complexo a fazer: mudar a mentalidade de 10 milhões de portugueses.

 

Como? Trabalhando com o Governo, municípios e empresas para conseguirmos - todos - acompanhar o grande esforço – financeiro e estratégico – desenvolvido pelo País para liderar a revolução verde europeia.

 

Vamos trabalhar?

O Public Engagement de David Cameron

12.07.10, José Manuel Costa

O Governo britânico, liderado por David Cameron, está a convidar os seus cidadãos a sugerirem ideias para cortar nos gastos públicos e melhorar o serviço público daquele País. Bom, utilizo o verbo "convidar" mas poderia também utilizar "pedir".

Para recolher estas ideias, o Governo britânico celebrou uma parceria com o Facebook e com o diário The Sun, tendo ainda lançado um site especificamente para este projecto.

Qualquer semelhança com o Office of Public Engagement, asseguro-vos, não é pura coincidência.

No Facebook, e através da página “Democracy UK”, o Governo britânico lançou um “Spending Challenge Channel” para que todos possam enviar as suas sugestões.

“Será um grande teste”, começou por dizer Cameron do projecto. “Muitos dizem que as pessoas estão bastante interessadas em baixar os custos do Governo, mas não estão verdadeiramente interessantes em política. Para mim, isto acontece porque até agora [a estratégia] tem sido muito top down”.

“Há um grande espírito cívico neste país, as pessoas querem ganhar o controlo das coisas e faze-las de uma forma diferente. Através do Facebook estamos a dar-lhes essa oportunidade. E eu acho que elas vão aceitar [este desafio]”, explicou Cameron.

Por sua vez, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, dirigiu-se especificamente aos utilizadores britânicos desta rede social.

“As pessoas têm muitas ideias. E também muita energia. Acho que, para elas, esta é também uma forma fácil e barata de trazer novas ideias [para discussão]”, explicou.

O vídeo informal foi colocado online no mesmo dia em que George Osborne, ministro das Finanças britânico, pediu também aos britânicos para contribuírem com ideias para poupar nos gastos públicos e melhorar estes mesmos serviços públicos.

“Precisamos de diminuir a dívida [do País] e isso significa cortar em alguns investimentos e é aí que precisamos da vossa ajuda e ideias. Há umas semanas pedi aos funcionários dos serviços públicos para deixarem-nos as suas ideias, e umas inesperadas 56 mil pessoas responderam a este apelo”, explicou Osborne, que reiterou o apelo nas páginas do jornal The Sun.

“Isto significa que as pessoas respondem… quando lhes dão uma hipótese”, continuou, anunciando ainda que algumas destas ideias estarão já a ser postas em prática.

Onde se pode poupar? Que ideias boas deverão ser implementadas noutros serviços, regiões ou departamentos? O que pode ser melhorado? São estas algumas das questões que o Governo britânico pretende ver respondidas.

Isto é transparência, interactividade, criação de novas relações de confiança e credibilidade entre os vários stakeholders. E isto também é Public Engagement.

O vídeo foi também colocado num site desenvolvido especificamente para este projecto, que podem consultar aqui. O site estará online até ao final de Agosto.

Vejam o vídeo de David Cameron e Mark Zuckerberg e cliquem também aqui para assistirem ao apelo de George Osborne à população.


A reforma de Alex Bogusky

09.07.10, José Manuel Costa

Um dos mais importantes criativos de sempre, Alex Bogusky, deixou a indústria publicitária no início do mês.

 

Não se tratará, porventura, de uma surpresa. Quando Bogusky saiu da CP+B, há alguns meses, notava-se nas suas palavras um certo desinteresse pela indústria publicitária.

 

Contactado pelo The New York Times, Bogusky disse que queria desenvolver projectos fora da área da publicidade e começar a procurar, nas suas próprias palavras, uma versão mais genuína de si próprio.

 

“O que eu quero fazer, sobretudo, é participar nesta revolução cultural que está a acontecer. E está a acontecer, a maior parte dela, fora da publicidade”, argumentou.

 

“As partes mais interessantes [desta revolução] estão a vir das franjas e é aí que eu quero estar”, afirmou, enquanto nomeava a social media como “ferramenta inacreditável” para chegar aos consumidores e o desenvolvimento de “ideias para shows televisivos” como outras das possibilidades para o seu futuro.

 

Por fim, outro ponto interessante. “Uma grande parte dos projectos que desenvolverei não serão com fins lucrativos”, enumerando, por exemplo, o aconselhamento como possível “futura profissão”.

 

Num passado recente, Bogusky esteve ligado a projectos com fins não lucrativos relacionados, por exemplo, com o ambiente.

 

Não quero, com este texto, dizer que Alex Bogusky se fartou da indústria publicitária porque esta deixou de ser interessante ou relevante. Longe de mim faze-lo. Mas acredito que ele não será o único génio publicitário a faze-lo nos próximos tempos.

 

Porquê? Porque o mundo mudou e todas as indústrias, todas sem excepção, estão a reinventar-se.

 

A revolução do Public Engagement também passa por aqui, Alex.

Duas notas brasileiras

08.07.10, José Manuel Costa

A experiência da GCI em estratégias de sustentabilidade levou-me novamente ao Brasil, País que respira cada vez mais um clima de confiança e se está a virar, a pouco e pouco, para a responsabilidade social e ambiental.

 

É um País que pensa numa lógica de médio e longo prazo, como se quer. Receberá, dentro de poucos anos, os dois maiores eventos desportivos do globo, o Mundial de futebol e os Jogos Olímpicos, e a sociedade – Governo, empresas, população e outras organizações – não quer falhar.

 

Duas notas sobre esta minha visita. Em primeiro lugar destaco as declarações do ministro brasileiro de Minas e Energia e do seu desafio à EDP e Galp para reforçarem o investimento neste País. É uma estratégia que está completamente em linha com o que tenho defendido neste blog, o chamado triângulo (a cair para o quadrado…) de influências, abrangências e interesses de língua portuguesa.

 

Sobre este triângulo – e os seus perigos – falarei também nos próximos dias.

 

Queria também destacar o novo projecto do BuscaPé, o maior site de comparação de preços da América Latina. É um selo Eco que ajudará os seus clientes e utilizadores e adoptarem uma postura ambientalmente mais responsável. Será uma "característica sustentável" marcada com uma folha verde e a marca Eco.

 

E mais: será ainda explicado aos consumidores o porquê de determinado produto estar classificado assim.

 

"Dentro do nosso conceito de 'Compra Consciente' decidimos ajudar os nossos utilizadores a terem mais facilmente informações sobre quais os produtos ecologicamente correctos e o que os torna mais verdes. Assim damos mais um passo para apoiar os nossos utilizadores quando chega a hora de decidir pela compra de um produto que agride o meio ambiente”, explicou o próprio presidente do BuscaPé, Romero Rodrigues.

 

No Brasil, as estratégias de sustentabilidade não são lugares-comuns. E passam da teoria para a prática.

 

Parafraseando a nossa nova extensão online, o desafio das políticas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas é hoje diferente do que era há seis, quatro ou dois anos.

 

É mais complexo e estende-se para além da reputação. Está directamente relacionado com negócio – e a sua continuidade – motivação dos colaboradores ou expansão no mercado.

 

O que, na verdade, foi o que o BuscaPé acabou por fazer.

… e o Public Engagement de Barack Obama

07.07.10, José Manuel Costa

Como tive oportunidade de referir anteontem, há uma tendência cada vez mais global, a que chamamos de Public Engagement, que representa uma das maiores oportunidades futuras da nossa indústria. E é uma tendência para a qual todos os nossos clientes e parceiros devem olhar muito a sério.

O Public Engagement, que foi trazido para a ribalta por Richard Edelman, há um par de anos, é o futuro.

E não sou apenas eu ou o Richard que o dizemos. O próprio Barack Obama renomeou recentemente o Office of Public Liaison (Gabinete de Ligação ao Público) para Office of Public Engagement.

“Na Casa Branca há um sítio onde as vozes dos americanos comuns podem ser ouvidas, o Office of Public Liaison. Mas eu acredito que este lugar pode e deve fazer mais. Quero ouvir-vos, as vossas ideias, experiências e histórias”, começa por dizer o presidente dos Estados Unidos da América.

E por isso – continua – o seu gabinete está a actualizar este departamento com uma nova missão: ser um verdadeiro Office of Public Engagement.

E o que faz este departamento? “Procura envolver o maior número possível de americanos no difícil trabalho de mudar este país, através de reuniões e conversas com grupos e indivíduos, em Washington e em todo o país… em câmaras municipais e noutros eventos, pessoalmente e online”.

No site do Office of Public Engagement, aqui, os americanos podem saber como contribuir e envolver-se nestas estratégias. “Afinal, este é o vosso Governo”, argumenta Barack Obama.

Uma das ferramentas utilizadas pelo Office of Public Engagement norte-americano para perceber o que pensam os cidadãos daquele país é o Citizens Briefing Book, que contém ideias votadas por mais de 100 mil cidadãos norte-americanos, que se deram ao trabalho de partilhar os seus pensamentos.

Neste livro incluem-se ideias sobre como melhorar o trânsito ferroviário, modernizar a estratégia energética norte-americana ou a criar um novo serviço nacional de ajuda às comunidades.

Aqui, os cidadãos norte-americanos são não apenas a voz do que se passa, dia-a-dia, naquele histórico país, mas também uma importante parte da própria solução.

“Como nação, enfrentamos desafios muito grandes. Desafios que exigem que todos nós façamos a nossa parte. O Office of Public Engagement e a Casa Branca terão sempre uma porta aberta para vós”, termina Obama.

E para que serve o Office of Public Engagement? Para tornar o Governo norte-americano “mais inclusivo, transparente, responsável”.

Ou, nas palavras do próprio Obama. “O nosso compromisso pela abertura significa mais do que simplesmente informar o povo americano acerca da forma como as decisões são tomadas. Significa reconhecer que o Governo não tem todas as respostas e que os funcionários públicos precisam de beber (e extrair ideias) daquilo que os cidadãos sabem”.

Transparência, criação de relações de credibilidade e confiança entre os diversos stakeholders, através da implementação de ferramentas taylor made de gestão e comunicação. Por outras palavras: colocar de lado o controlo da mensagem em detrimento de uma conversa mais aberta com todos os stakeholders. Soa-vos familiar?

Palavras para quê? Vejam o discurso de Obama.


O tira-dúvidas da nova GCI…

06.07.10, José Manuel Costa

"A GCI vai deixar de fazer media relations?", perguntavam-me ontem.

Não.

 

A GCI continuará a desenvolver estratégias de media relations para todos os seus clientes. Actuais e futuros. No entanto, este não será o core da nossa actividade.

Repito: o serviço de media relations não será esquecido e continuaremos a faze-lo. Poderemos dizer é que, a partir de agora, este serviço será o resultado de uma estratégia implementada – e com um plano de comunicação posterior.

Mas, insisto, esta é apenas uma parte do processo – e não a parte fundamental e onde assentaremos o nosso core de actividade. Esse será, como já disse, a implementação e definição de estratégias através do diagnóstico e de um conjunto de metodologias que temos em sintonia com a Edelman e que iremos implementar em Portugal.

Agora que este assunto está encerrado, falarei de outro (mas num texto separado). E que está relacionado, pois claro, com o Public Engagement. Até depois!

Bem-vindos à GCI!

05.07.10, José Manuel Costa

Na GCI não estamos acomodados. Nunca estivemos. Somos os eternos insatisfeitos.

Em 1994 fundei a GCI como resultado daquilo que aprendi na minha vida profissional e pessoal.

Então, fiz da irreverência um dos valores da nossa consultora. Como líder, é esta a atitude – e o ritmo - que quero continuar a provocar na GCI.

Um ritmo forte - e uma constante procura por mais e melhor - irá para sempre moldar a minha atitude no dia-a-dia. A prova disso é que, hoje, a irreverência continua a ser um dos valores-chave da GCI, apesar de por cá já terem passado gerações e gerações de grandes profissionais.

Também por isso quero desafiar a nossa indústria a acompanhar uma tendência cada vez mais global, a que chamamos de Public Engagement.

Este tema não é novo nem para a GCI nem para a rede Edelman.

Vamos substanciar e dar relevo ao papel que temos tido, nos últimos anos, no mercado português. E ao compromisso a que temos desafiado os nossos parceiros.

Este é o objectivo e o desafio a que nos propomos nos próximos anos.

Vamos manter os valores e boas práticas do passado.

Sou um curioso por natureza, por isso posso dizer-vos que estou hoje com o mesmo empenho de há 16 anos.

Sejam bem-vindos à GCI!

Nutrition Awards voltam em 2011. E há novidades

01.07.10, José Manuel Costa

Um auditório do Infarmed completamente cheio apadrinhou ontem, ao final da tarde, a primeira entrega de prémios dos Nutrition Awards, um projecto organizado pelo Grupo GCI e pela Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN).

A meu ver, este projecto já é vencedor. E, a avaliar pelos discursos de ontem, também os meus colegas da organização, parceiros e até o júri, que se mostrou “surpreendido” pela quantidade e qualidade de trabalhos e projectos que avaliou, também pensam o mesmo.

Estão de parabéns todos os nomeados e premiados (podem aceder aqui à lista, inclusive com o resumo dos projectos)

E reviver a cerimónia de ontem no twitter do Nutrition Awards.

Como ontem anunciei, os Nutrition Awards vão voltar em 2011. A apresentação pública voltará a ser no mês de Outubro, mas num formato diferente, em forma de conferência.  E, a seu tempo, outras novidades serão anunciadas.

Ontem, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, falou de um vasto conjunto de ameaças relacionadas com a nutrição e saúde, da hipertensão aos diabetes e à cada vez mais falada questão da obesidade.

“[Estas questões] estão todas relacionadas com o nosso estilo de vida”, revelou então, elogiando também a pertinência dos Nutrition Awards. Também Isabel Baptista, coordenadora do núcleo de Educação para a Saúde e Acção Social Escolar, explicou que os objectivos dos Nutrition Awards coincidem com os do Ministério de Educação, ou seja, “identificar boas práticas na saúde e nutrição”.

São estas opiniões imparciais que nos dão cada vez mais vontade de desenvolver projectos como este. A solução para melhorarmos a nutrição e saúde dos portugueses, não me canso de dizer, passa por todos os stakeholders, da sociedade civil à comunidade empresarial e líderes de opinião.

Só com ajuda de todos os stakeholders – a sua colaboração e desenvolvimento de ideias comuns – esta emergência e pertinência do tema de nutrição conseguirá ser mais relevante no nosso dia-a-dia. E isso, como pude assistir ontem, já os Nutrition Awards conseguiram.

Finalmente, uma palavra para a apresentação de Pedro Graça. Quando o coordenador da Plataforma contra a Obesidade da Direcção-Geral de Saúde refere o papel importantíssimo da comunicação – em todo o processo que está entre o ponto de partida da investigação até ao momento em que se toma uma decisão ao nível da nutrição e saúde – sei que os Nutrition Awards não só são relevantes como indispensáveis para um futuro mais saudável. E não deixa de ser mais um alento para a edição de 2011.

 

Ou, como foi dito na cerimónia, se não fossem os Nutrition Awards muitos dos bons projectos desenvolvidos nestas áreas ficariam esquecidos ou nos passariam ao lado. E esta é uma realidade que os nossos talentos não mereceriam.

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