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José Manuel Costa

José Manuel Costa

(O) Talento procura-se

20.09.10, José Manuel Costa

Há uma semana, a Edelman anunciou a compra da brasileira Significa, empresa de brand marketing especializada em CSR, conteúdos e “brand attitude”.

 

“A aquisição da Significa permite-nos assegurar a maior qualidade de serviço ao cliente num dos mercados mais dinâmicos e em crescimento do mundo”, explicou em comunicado Richard Edelman, CEO e presidente da Edelman.

 

De acordo com Yacoff Sarkovas, CEO da Significa, este negócio vai permitir oferecer “uma proposição de valor única ao integrar os nossos serviços complementares, estendendo o nosso alcance global e possibilitando aos nossos colaboradores mais oportunidades para crescer”.

 

A Significa e a Edelman partilham a mesma estratégia e cultura. E a mesma visão, compromisso pela CSR, inovação, serviço ao cliente, qualidade e paixão pelos resultados. Isto diz Sarkovas.

 

E partilham o mesmo talento – e isto digo eu.

 

A procura pela diversidade, por outras experiências e expertises, por outros mercados é uma procura – disfarçada, maquilhada – pelo talento. A Edelman já o tinha feito recentemente, recorde-se, quando anunciou a fusão da sua área de Public Affairs em Bruxelas com a The Centre.

 

O talento, não me canso de dizer, é um dos principais activos das empresas. Um dos grandes perigos da recessão foi – e é – o desinteresse empresarial pelo talento, em prol de outras metas de curto prazo. Ao desinteressarem-se pelo talento, as empresas – de todos os sectores – desinteressam-se pela sua sustentabilidade futura.

 

Ete é um erro não só de longo prazo, mas também de curto e médio prazo. Há dois meses fiz um apelo ao talento – que agora reforço. Porque o talento é importante para a GCI, lançámos um site específico para o “encontrar”.

 

O talento, como se sabe, está intimamente ligado à diversidade. Por isso procuramos talentos em áreas como o ambiente, a gestão, medicina, arquitectura ou marketing. Ou outras.

 

O ano de 2011 está à porta e os novos desafios da nossa indústria não se irão enfrentar sem diversidade e talentos. É essa a minha opinião e será esse o caminho da GCI.