Aposta na inovação
Aproveito a nomeação de Ed Williams para CEO da Edelman UK, ontem conhecida, para recuperar uma outra alteração na estrutura da Edelman global, estruturalmente mais relevante.
A 22 de Junho, a Edelman nomeou a primeira chief innovation officer (CIO) na longa história da empresa: Nancy Ruscheinski. A profissional, há 24 anos na Edelman e até agora presidente e COO da Edelman US, é membro do comité executivo e irá continuar em Chicago.
“A Edelman criou este cargo para garantir que a empresa continua na liderança da inovação, ao criar novos serviços, ferramentas e processos em toda a sua rede global”, explicou a multinacional, na qual a GCI é afiliada, em comunicado.
Ruscheinki terá quatro missões: 1. elevar a oferta de conteúdos da empresa e ajudar a incentivar a inovação que facilita a “navegação” dos clientes no ecossistema actual dos media – tradicionais, novos, sociais e próprios; 2. acelerar o desenvolvimento de produtos para expandir as capacidades da Edelman, com foco na pesquisa, vídeo, redes sociais e mobile; 3. adoptar uma cultura de inovação através da partilha de ideias; 4. explorar oportunidades para gerar novas receitas.
A profissional – que foi responsável, por exemplo, pela expansão da área digital da Edelman -, foi rápida a apontar alguns dos mercados-alvo da inovação da Edelman: Brasil, China, Índia, Indonésia, tendo sempre como base as parcerias com empresas locais e com os respectivos escritórios da multinacional.
É claro que a inovação não é nova na Edelman. Ela é estratégica há 60 anos, a partir do momento em que Dan Edelman organizou a sua célebre “media tour”. O Public Engagement é apenas a última inovação estratégica de uma empresa movida a combustível intelectual.
Como tive já oportunidade de referir nas últimas semanas, em vários artigos jornalísticos sobre o mercado de PR (Exame e Diário Económico, por exemplo) mas também neste blog, a GCI aposta e continuará a aposta na inovação em Public Relations, de que é exemplo o Public Engagement.
Sendo este um sector extremamente competitivo – em Portugal e não só -, exigente e onde é necessário estar permanentemente a fazer evoluir estratégias e metodologias de trabalho, ele debate-se, por vezes, com falta de criatividade, curiosidade, competência e inovação. E é esta letargia que a GCI combate.