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José Manuel Costa

José Manuel Costa

Movimento Hiper Saudável

18.10.11, José Manuel Costa

Na sexta-feira, o Continente apresentou o Movimento Hiper Saudável, uma iniciativa que promove a melhoria dos hábitos alimentares das famílias portuguesas e vai dar-lhes ferramentas – e motivá-las – para que elas tenham um estilo de vida mais activo.

 

Há muitos anos que o Continente promove acções para educar e ajudar os seus clientes na área da nutrição, mas o Movimento Hiper Saudável, que foi criado e desenvolvido pela GCI, vai ainda mais longe. Este é um verdadeiro projecto de Public Engagement, que aposta na mudança de mentalidades.

 

Na verdade, o movimento tem um leque fortíssimo de parceiros: Direcção-Geral da Saúde e Plataforma contra a Obesidade, a Associação Portuguesa dos Nutricionistas, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, a Faculdade de Motricidade Humana, o Instituto Superior de Ciência da Saúde Egas Moniz, a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Escolar, a Universidade Atlântica e a Universidade Fernando Pessoa.

 

É com a ajuda deles que o Continente vai ajudar os portugueses a manter um estilo de vida saudável.

 

O Movimento Hiper Saudável é constituído por oito compromissos essenciais para uma melhor nutrição: tomar o pequeno-almoço todos os dias; comer cinco porções de fruta ou legumes por dia; não estar mais de 3h30 sem comer; ler sempre o rótulo dos produtos comprados; fazer exercício físico três vezes por semana, manter o organismo sempre hidratado; planear as refeições semanalmente e confeccionar alimentos com menos sal, gordura e açúcar. Cumprir estes oito compromissos é um começo – muito importante –, mas não chega. Os desafios da alimentação saudável precisam de ser trabalhados ao nível de mudança de mentalidades, caso contrário não passarão de uma moda.

 

É preciso perceber que a nossa alimentação está ligada aos desafios da saúde e bem-estar, mas também a temas como a sustentabilidade, economia, alterações climáticas. Como já referi aqui, este é um tema que terá de ser trabalhado entre o sector privado, Governo, autarquias e ONGs, e no qual a comunicação será fundamental, alertando para a mudança de mentalidades e criando pontes entre stakeholders. E é isso que o Continente está a fazer.

 

Há um mês tive a oportunidade de escrever aqui que esta era a década da alimentação saudável. Mantenho esta ideia – e reforço-a com os últimos desenvolvimentos nacionais e internacionais.

 

Com os Nutrition Awards, prémios organizados pela GCI e APN e que distinguem o que melhor se faz, em Portugal, no campo da nutrição sustentável, percebi que Portugal tem massa crítica para inovar nesta área. É preciso, para isso, trabalhar a nutrição sustentável de forma coerente, promovendo interesses mútuos num mundo de interdependências e criando pontes de relacionamento entre stakeholders e shareholderes. E é isso que a GCI está a fazer.

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