GCI, Vitorino, Bessa e Duque no ISEG
A boa disposição e inteligência política de António Vitorino, a assertividade e clareza de raciocínio de Daniel Bessa e a capacidade de análise do anfitrião João Duque marcaram a apresentação da terceira edição do Edelman Trust Barometer Portugal.
Foi uma excelente final de tarde de sexta no ISEG, num ambiente que respira negócios, empreendedorismo, visão e que confirmou, uma vez mais, o Edelman Trust Barometer como o estudo de referência, em Portugal e globalmente, quano se fala sobre a confiança dos consumidores nas instituições que influenciam o nosso dia-a-dia.
Desde que foi apresentado no World Economic Forum, o Edelman Trust Barometer percorreu meio mundo. Os resultados globais já eram conhecidos, os números portugueses confirmaram que Portugal é um País desconfiado. Apesar de tudo, os portugueses confiam hoje mais no Governo, media e empresas que há um ano atrás.
Curiosamente, as ONG - que continuam a ser a instituição em que os portugueses mais confiam - desceram este ano dos 69 para os 63% de confiança.
Do debate de sexta, destaco três afirmações, uma da cada orador. Segundo Daniel Bessa, no Edelman Trust Barometer 2013 a confiança dos portuguese no Governo voltará a cair. Será normal que tal aconteça. António Vitorino, por sua vez, diz que é nos períodos de crise que as instituições são mais questionadas, e que estes perídos chegam mesmo a gerar a desconfiança entre pares.
Finalmente, João Duque ironizou que, qualquer dia, os gestores terão de pagar para trabalhar. Quando a conversa chegou à transparência – e comparando com o caso britânico, ou melhor, da banca britânica – elogiou o antigo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, pela sua gestão do caso BPN. “Deixar cair o BPN naquela altura, naquela semana... seria o caos em Portugal”.
Em breve colocarei aqui toda a documentação de apoio à análise do Edelman Trust Barometer Portugal 2012. Até lá.